Falando em Amburana…

Falando em Amburana…

E por falar em Amburana, ou Imburana, ou Umburana, ou Cumaru e Cerejeira… um nome plural para identificar esta típica madeira brasileira, como também são múltiplos os nomes atribuídos à não menos brasileira cachaça e imensurável é o prazer de oferecermos a todos, a nossa novidade de 2021: A Cachaça Jeceaba Jequitibá e Amburana que completará, por ora,
nosso mix.Atentos aos versos dos poetas cantores de que “todo artista tem que ir onde o povo está…”, contemplamos os mais variados pedidos para que lançássemos com o mesmo selo de qualidade da Cachaça Jeceaba a danada armazenada na Amburana. E convidamos todos para acompanhar a nossa avaliação da novidade, sob o aspecto sensorial.

Degustando a nova Cachaça Jeceaba Jequitibá e Amburana, sentimos que estamos em meio a uma viagem de Diadorim, pela Januária (MG) a que o escritor Guimarães Rosa tanto relacionava às caninhas de alambiques “tomando gosto e cor queimada nas grandes dornas de umburana…”.

Enfim, em taça certa para inebriarmos nessa viagem, obviamente com temperança e comedimento, o pescoço da mesma deve se alongar em curva (côncava ou convexa) para deixar fluir pelas ventas, calmamente (assim como se faz a cajubrina), o aroma amadeirado característico do cumaru, uma identidade da Imburana que não engana o apreciador, imiscuída num pote de essência de baunilha, com lágrimas densas reveladoras da pureza da marvada.

Próxima parada, sorver este líquido amarelo âmbar-cristalino, uma espécie de amarelo-alaranjado como um quentão típico das festas juninas, excessivamente vistoso e com um sabor surpreendente, chamando a atenção para as notas de coco; melhor, de água de coco (fruta que ornamenta grande parte deste Brasilzão), e como nosso (do saudoso Mussum), amalgamará sua aura, com um corpo em perfeito equilíbrio, com dulçor e percepção alcóolica em ponto certo; nada do que se enjoa, muito antes pelo contrário, cada dose revela-se em vibração que pede sempre nova experiência.

Por fim, taça na mesa, lágrimas descendo cristal abaixo, continuamos sentindo o aroma delicado do coco que vai se esvaindo, dando lugar à baunilha sentida no começo, o que denota ser um ciclo, não vicioso – como de fato não deve ser – mas, um ciclo de prazer.

Meus caros, estejam servidos de nossa nova Cachaça Jeceaba Jequitibá e Amburana. Não se trata de um blend, primeiro envelhecemos a pinga em tonéis do nosso Jequitibá medalha de ouro e depois, tempo curto, porém certeiro, na Umburana que vai aportar todas as suas credenciais para criar este novo clássico e provocar muitas, muitas surpresas sensoriais.

Estejam abertos a essa nova experiência, pertençam ou não ao universo cachaceiro (adesões serão sempre bem-vindas) e incorporem essa nova estrela em sua preferência e paixão, afinal, quando a família cresce, novas possibilidades nascem.

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